29º Triathlon Internacional de Santos 2020
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A efedrina, também conhecida por ma huang, ephedra, efedra chinesa e extrato de efedra, está contida na fórmula de alguns suplementos vendidos em todo o mundo. Ela é considerada um estimulante do sistema nervoso e cardiovascular, e é usada para acelerar a perda de gordura e intensificar a sensação de "pique" durante o exercício, diminuindo a percepção subjetiva do esforço. Essa substância tem sido combinada frequentemente com a cafeína ou outras substâncias que supostamente aceleram a utilização de gordura como fonte de energia.
Na literatura atual não há evidências sólidas de que esse composto possa melhorar o desempenho atlético. O que se sabe é que os riscos adversos à saúde superam, com ampla margem, a possibilidade limitada de melhora do desempenho. Estudos indicam que o uso de produtos que contêm efedrina pode resultar em efeitos colaterais graves, como o aumento da pressão arterial, disritmias cardíacas, insônia, nervosismo, tremores, cefaléias, psicoses, crises, ataques cardíacos, acidente vascular cerebral e morte. Segundo estudo divulgado pela Associação Médica Americana no início de 2006, a efedrina provocou a morte de cinco pessoas, outras cinco tiveram problemas cardíacos, onze sofreram acidente vascular e quatro consumidores tiveram ataques de epilepsia. No esporte, seu uso é considerado doping.
Atletas descreveram muitos efeitos negativos ao fazerem uso de ephedra, incluindo vertigens, falta de concentração, irritabilidade e palpitações cardíacas. Todos esses efeitos poderiam comprometer adversamente o desempenho e a saúde. Além disso, a efedrina também eleva a temperatura corporal e aumenta o risco de se desenvolver uma doença provocada pelo calor durante o exercício executado em clima quente.
Em 2003, a FDA (Food and Drug Administration/ EUA) expediu um alerta aos consumidores referente à segurança dos produtos que contém efedra, determinando que o consumo dessa representa um risco desnecessário de enfermidades e/ou lesões e que o consumidor deve suspender imediatamente sua utilização. Este órgão também notificou aos fabricantes e vendedores destes suplementos alimentares que em 60 dias após a publicação do alerta, a venda nos Estados Unidos de qualquer produto que contém efedra estaria proibida.
A partir de 1º de janeiro de 2007 entrou em vigor a lista de substâncias proibidas da Agência Mundial Anti-Doping (WADA), e o uso de efedrina foi proibido dentro e fora de competições.
Dessa forma, atualmente é consensual na área da saúde e esporte que a efedrina apresenta potencial efeito deletério à saúde e, por isso, seu consumo deve ser desestimulado para pessoas em geral, exceto se ocorrer mediante prescrição médica.
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