A ansiedade é um estado emocional que tem como característica o nervosismo, preocupação e apreensões, relacionadas com uma manifestação fisiológica e involuntária do corpo, como sudorese, arrepios, tremores e distúrbios gastrointestinais, etc.

A ansiedade nem sempre significa piora no rendimento esportivo, pois quando existe uma quantidade favorável, ela passa a ser uma ótima aliada para o desenvolvimento do atleta. Quando atinge níveis satisfatório de adrenalina, cortisol e outros hormônios podem influenciar no rendimento e no resultado. Somente, se considera patológico o comportamento ansioso quando causa incapacitação, alteração no rendimento, com oscilações significativas, mudanças de comportamento ou sofrimento excessivo. Dessa forma, considera-se os níveis de ansiedade em excesso.

Ansiedade e medo são emoções que muitas vezes se confundem. No medo, as situações são claras, evidentes de perigos ou ameaças, faz parte do sistema adaptativo de preservação. Na ansiedade as situações são indefinidas, desconhecidas, é a incerteza. O gerenciamento do medo ajuda no fortalecimento, na segurança e no equilíbrio mental. Riscos existem, e no esporte, quase sempre, tudo é inesperável. É fundamental a mudança da maneira de pensar, qualificando pensamentos. Na verdade, a ansiedade é o resultado de uma maneira de encarar a situação envolvida, no geral. Não é o contexto que torna o atleta ansioso, mas sim a maneira como esse contexto é visto e encarado por ele.

Quem pratica esporte, se emociona, torce, chora, ri, sente raiva, medo, ansiedade e etc... Todos são importantes para a manutenção do equilíbrio mental, e a liberação de energias, porém saber lidar com eles é pré-requisito para o desempenho, fazendo as pazes com a ansiedade e do medo, e tirando proveito dessas emoções. Os vilões podem se tornar grandes aliados.