Recentemente muitos escreveram nos sites relacionados a ciclismo, triathlon, e companhia, comentando sobre ser interessante ou não puxar o pedal durante a pedalada, colocaram no ar “O mito de puxar o pedal”, “Cai o mito de puxar o pedal” e por ai vai.  Por esse motivo resolvi comentar um pouco a respeito.

Nos artigos os autores citando outros artigos, relatam que puxar não é importante e ainda pode lesionar a costas, vou tentar falar um pouco a respeito a baixo e mostrar que nem tudo esta certo, mas também não esta errado.

O grande erro do ciclista é acredita que pedalar é sempre a mesma coisa, desconsiderando a variação de terreno, modalidade, cadencia e intensidade das pedaladas. Em um artigo escrito pelo alemão Moniex G et. al 2007, o autor comenta que a fase de recuperação o upstroke, a força efetiva é representativa chegando a 12% do torque máximo da fase de descida do pedal, isso para 90rpm, obviamente quando maior a carga e menor a cadência (como é o caso de subidas) esses valores devem subir ainda mais, por outro lado quando menor a carga e maior a cadencia (como é o caso de descidas), isso deve reduzir até essa influencia reduzir, os valores também se alteram quando comparamos ciclistas experientes com não experientes.

Essas diferenças são importantes ainda mais em atletas profissionais onde a diferença entre a vitória e derrota estão nos detalhes.

Por outro lado, puxar o pedal eleva a ativação da musculatura lombar e com isso a compressão discal, mas se tratando de atletas de alto rendimento, espera-se que o preparador físico, já sabendo dos efeitos disso, direcione um trabalho complementar para melhoria de postura e fortalecimento lombar para que essa exigência maior não seja fator limita.

Obviamente para ciclistas amadores ou que apresentam limitações lombares de falto, talvez seja interessante evitar a carga da puxada.

Espero que as informações tenham sido úteis. Abraços e bons treinos!